domingo, 19 de julho de 2009

NÃO QUERO SER MAIS UMA mulher perdida em teus pensamentos insanos. Conseguir entender o que se passa em tua mente é impossível. Tu transformas o que poderia ser tão simples, num emaranhado de ligações desconexas.


Até ontem quisera ser a ninfa que te encanta, te cega, te fere e te mata – de amor. Mas não, não quero tal posto, alguma deusa desse teu limbo, deve tê-lo amaldiçoado. E, lutar por alguém enfeitiçado pela mesma deusa – que por horas, esqueceu de tua existência – não está nos meus planos.


Devo ter me enganado, me confundido, me desvirtuado. Não. Não fui eu. Tu achaste que não custava nada maltratar uma pobre ninfa solitária, pra que ela provasse um pouco dos teus próprios sentimentos. E conseguistes.


Porém, não sabias tu, que a ninfa que pensava ter encontrado de vez o amor, já havia sido ferida muitas vezes antes. E aquele que surgiu de repente, parecendo prometer felicidade, só fez aumentar aquelas chagas.


Maldito o dia em que surgistes e me inebriastes com tanto encanto. Imploro que encontres um modo de voltar no tempo pra curar minhas feridas e que tu te tornes somente mais um no meu caminho. Converse com Pã, Hera ou Ártemis, talvez eles tenham a cura para as minhas feridas, pois não posso e nem consigo mais viver assim.

Quisera eu poder sentir tudo isso de verdade.

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