Quisera eu um amor inventado
Viver as mentiras mais verdadeiras
De um sonho em que estava acordado,
de um pesadelo sem eira nem beira.
Quisera eu uma velha paixão
Com tantas brincadeiras
Que fizessem bem a um coração
Que já pensou tantas besteiras.
Quisera ver o amor que o destino me guarda
Um amor antigo, intransitivo,
sem falsas jogadas.
Que obedeça só aos instintos
e que apareça sem ter por quê,
e mude todos os planos,
e venha do nada para nascer
num pôr-do-sol com todos os seus encantos.
E que se for pra morrer
Que seja de amor
E que se for pra mentir
Mentir, pra aliviar a dor.
Por Rosa e grandiosa parceria.
domingo, 28 de junho de 2009
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Um comentário:
Dotada de um jogo antitético maravilhoso, tua poesia encanta os olhos de quem a lê. PARABÉNS, moça! Não sabia que tinhas tantos tesouros escondidos. ;D
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